Liderar sempre foi, para mim, mais do que uma posição — foi e é um chamado. E, se hoje olho para minha trajetória com gratidão e consciência do impacto que gerei, é porque escolhi trilhar esse caminho com um fundamento sólido: a fé, a humildade, o amor pelas pessoas e uma causa pela qual lutar.
1. Considero Deus como meu mentor
Sempre acreditei que Deus é o melhor conselheiro. E, nos momentos mais desafiadores, foi a minha conexão espiritual que me trouxe clareza. Um dos versículos que me acompanha é:
Provérbios 3
5 - Confie no Senhor de todo o coração e não se apoie no seu próprio entendimento.
6 - Reconheça-o em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.
7 - Não seja sábio aos seus próprios olhos; tema ao Senhor e afaste-se do mal.
Nem sempre fui perfeita nisso. Cometi erros, segui caminhos que depois me trouxeram arrependimento. Mas, mesmo nesses momentos, encontrei em Deus uma direção para recomeçar. Liderar, para mim, é também ouvir essa voz interior que aponta para o bem, para a verdade e para o cuidado com o outro.
2. Busco ter um coração humilde e aprendiz
A liderança exige estudo constante e, principalmente, humildade para reconhecer que não sabemos tudo. Muitas das melhores lições que aprendi vieram das pessoas à minha volta. Gente comum, com experiências extraordinárias.
Lidar com o orgulho é uma tarefa diária. Mas, toda vez que o deixei de lado, abri espaço para crescer, conectar e aprender. Se você quer ser um bom líder, comece por ouvir — de verdade — quem está ao seu redor.
3. Realmente me importo com o ser humano por trás do colaborador
Nunca acreditei que se lidera apenas no contexto profissional. Cada pessoa traz para o trabalho sua história, suas dores, seus sonhos. E ignorar isso é perder uma parte essencial da liderança: a empatia.
Sempre procurei conhecer meus liderados para além das tarefas e dos prazos. Porque acredito que se uma área da vida não vai bem, o trabalho também será afetado. E líderes que enxergam isso fazem a diferença. Não se trata de “ser bonzinho” — trata-se de cuidar para colher resultados. Gente bem cuidada entrega mais, se engaja mais, permanece mais.
4. Aprendi a delegar e confiar
Delegar não é largar. É confiar. E confiança se constrói no dia a dia, com paciência e diálogo.
Sempre tive clareza de que minha função como líder era formar pessoas, e não microgerenciar tarefas. Até porque sempre odiei que alguém fizesse microgerenciamento comigo. Quando algo não saía como esperado, eu conversava, orientava, ajustava. Nunca precisei levantar a voz ou desrespeitar alguém. E é possível sim liderar com firmeza e gentileza ao mesmo tempo.
Aprenda a delegar. No começo, dá trabalho. Mas depois, liberta.
5. Amo feedbacks — os positivos e os difíceis
Uma das perguntas que sempre faço nas mentorias é: você elogia sua equipe?
Muitos líderes sabem apontar erros, mas esquecem do poder de um elogio verdadeiro. Validação não é bajulação. É reconhecer o que está indo bem e mostrar que o esforço é visto.
Sempre busquei elogiar em público e corrigir no particular. Feedback não é sobre o que o líder quer dizer, mas sobre como o outro pode crescer. E toda crítica, quando bem feita, pode se tornar uma ponte para desenvolvimento.
Aliás, me conta aí: qual técnica de feedback você costuma usar?
Se você também está nesse caminho da liderança, minha sugestão é: comece por dentro. A verdadeira liderança é uma jornada de autoconhecimento, conexão com o outro e propósito.
Se esse texto te tocou, compartilhe com alguém que também precisa ser lembrado de que é possível liderar com humanidade e resultados.
Nos vemos por aqui. 💛
Ediane Pereira Pinto